Os 4 Elementos

Os 4 Elementos são as forças básicas de toda a criação, e as forças através das quais os planetas atuam na Terra. 

Eles derivam das 4 qualidades primitivas Quente, Frio, Seco e Húmido.

  • Quente: representa coisas ativas, enérgicas, irradiantes, luminosas, leves e subtis. Representa a força energética centrífuga, ou seja, que espande e o princípio masculino.
  • Frio: representa coisas estáticas, absorventes, escuras, pesadas e densas. Representa a força energética centrípeta, ou seja, que contrai, e o princípio  Feminino
​Da combinação entre quente e frio resultam os outros polos Húmido e Seco.

Os 4 Elementos derivam de uma qualidade primitiva ativa (Quente ou Frio) e de uma passiva (Húmido e Seco). Este assunto encontra-se muito bem explicado no livro "O Tratado das Esferas" de Helena Avelar e Luís Ribeiro.

Podemos calcular o balanço de um mapa em termos de elementos, ou seja, saber quais os elementos em destaque ou elementos em falta usando diferentes métodos. O método que uso e que ensinamos na Faculty of Astrological Studies baseia-se no identificar o número de planetas e ângulos distribuídos pelos signos e respetivos elementos, sendo que apenas se consideram os planetas tradicionais (até Saturno) e os ângulos (Ascendente e Meio do Céu). 
Esta distribuição permite-nos identificar elementos dominantes ou até elementos onde se concentram a maioria de planetas e ângulos, ou elementos em falta quando não existe nenhum, ou apenas um, planeta ou ângulo. 
Grande parte dos mapas apresentam uma distribuição relativamente equilibrada mas também se encontram mapas com dois elementos mais fortes ou então elementos em falta. Estes são os primeiros sinais que encontramos no mapa que nos permitem ir caracterizando a natureza da pessoa de uma forma muito individualizada.

Os elementos dominantes no Mapa Astral podem mostrar dons naturais, aspetos da natureza da pessoa que lhe são conscientes, facilmente exteriorizados e onde ela não precisa de fazer muito esforço. Neste caso o importante pode ser a tomada de consciência sobre quando essas qualidades assumem uma expressão exagerada transformam-se em fonte de auto sabotagem.

Elementos Dominantes


Quando é o Fogo é indicador de alguém que segue a sua intuição, prefere liderar do que ser liderado, e sabe como motivar os outros.  Pessoas que irradiam entusiasmo e trazem a energia vital! O tipo de pessoa que quando chega a um sítio sente-se a sua energia. 
Porém podem tornar-se arrogantes, serem muito egocêntricas e até insensíveis às necessidades dos outros. Acharem-se donas da razão.


Quando é a Terra trata-se de uma natureza prática e orientada para os resultados. Alguém que transmite segurança quando é preciso por as mãos na massa… Pessoas que dão forma às ideias, materializam a energia e procuram sobretudo apresentar resultados e deixar uma obra feita. Na expressão mais exagerada podem tornar-se demasiado terra à terra, pessimistas, descrentes e muito materialistas. 

Quando é o Ar estamos perante alguém que confia sobretudo no conhecimento, um explorador da mente e um colecionador de informação. Pessoas que ligam conceitos, mensageiros sempre com uma ideia ou informação no “bolso”.
Na expressão menos positiva são os "cabeça no Ar", apresentam dificuldade para lidarem com as coisas mais mudanas e as suas ideias podem ser demasiado extravagantes e inapropriadas.

Quando é a Água a natureza é sensitiva e empática. Alguém que sente por dentro e por fora, e nada lhe escapa através das suas antenas de 360º. São os que sabem colocar-se no lugar dos outros, e por isso sabem como curar, ajudar e jamais são esquecidos … 
Contudo também podem ser hipersensíveis, apresentarem dificuldade em serem objetivos e caóticos nas suas vidas. 


E os elementos que estão em falta no Mapa? O que significa? 

Os elementos em falta são um aspeto muito interessante de se analisar e nunca deve ser analisado de forma redutora achando-se que o que está em falta quer dizer que a pessoa não possui as qualidades desse elemento...Na verdade o que está em falta pode tornar-se o tema dominante na vida da pessoa por exercer sobre ela um grande fascínio..

Dentro de nós está cá tudo, o “bom” e o “mau”, assim como todos os elementos. Então na verdade nada nos falta, apenas pode estar adormecido, inconsciente, aprisionado ou vivido intensamente dentro de nós... 

Assim, enquanto os elementos dominantes falam-nos do nosso mundo consciente e do que naturalmente reconhecemos em nós, os elementos em falta podem representar áreas onde somos hipersensíveis (por termos alguma dificuldade ou não nos sentirmos confortáveis) ou representarem aquilo que vamos tentar a “todo o custo” conquistar, desenvolver e aprender porque exerce sobre nós um grande fascínio.

Noutra prespectiva, os elementos em falta também podem indicar qualidades que tendemos a projetar nos outros ( especialmente quando o descendente começa num signo pertence ao elemento em falta). Neste caso, podemos atrair pessoas que carregam fortemente o elemento que está em falta. 
Imaginemos por exemplo uma pessoa com falta do elemento fogo e tende a atrair pessoa com esse elemento forte. Uma separação pode funcionar neste caso como uma oportundiade "forçada" da pessoa assumir a liderança da sua vida, sobreviver e ir para a frente, ou seja, despertar em si o guerreiro, o seu fogo interno. Já observei isso e achei muito interessante.


Mas as coisas não são assim tão lineares e é preciso combinar e integrar todas as peças do mapa.
Interpretar um mapa astral é algo complexo que precisa de ser feito como quem descasca uma cebola, por camadas, paciência e paixão… 
Não podemos tirar conclusões precipitadas mas antes ir juntando peças e formar um puzzle. 

Uma das primeiras etapas que faço na preparação das minhas consultas é identificar o “equilíbrio” ou “desequilíbrio” do mapa pela distribuição de planetas pelos diferentes signos.

MT DFAstrolS
Life Coach

 



Obrigado pela partilha | monica teixeira | DFAstrolS